sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Philip Kotler

Escrito por Philip Kotler - PhD em economia e professor de marketing da Northwestern University, em Chicago - o livro "Marketing Management" lançou conceitos inéditos, como a aplicação de metodologias matemáticas na prática do marketing. Lançado em 1967, o livro reconhece a atividade de marketing como principal estratégia não apenas no mundo dos negócios, mas também nas relações sociais e introduz o termo "marketing social". Além disso, aponta maneiras de aplicar a atividade para hospitais, celebridades e até países. Para o autor, "marketing é a arte de criar um valor genuíno ao consumidor".

Peter Senge

Sua mensagem é que as empresas ganham vantagens competitivas quando apostam na aprendizagem contínua, tanto individual quanto coletiva, e que aprender novas maneiras de fazer as coisas implica necessariamente em "desaprender" os velhos métodos. Senge ganhou notoriedade em 1990, quando lançou o livro "A Quinta Disciplina" (publicado no Brasil pela editora Best Seller), no qual ele descreve os cinco ingredientes fundamentais (as "disciplinas") da aprendizagem corporativa. São eles: maestria pessoal, que é a aprendizagem contínua por cada indivíduo; modelos mentais; objetivos em comum; aprendizado em grupo e a capacidade de ver a organização como um todo. As idéias de Peter Senge vêm sendo criticadas porque seriam utópicas, típicas de um homem que passou o final dos anos 1960 em uma universidade da Califórnia e que mais tarde flertou com filosofias orientais. Não obstante, elas têm sido muito influentes.

Dave Ulrich

Dave Ulrich, nascido em 1954, fez carreira acadêmica na Ross School of Business da Universidade de Michigan. Ele é uma das pessoas que mais influenciaram o pensamento empresarial no final do século XX e no começo do XXI. Ulrich foi considerado pela revista HR Magazine a pessoa mais influente na área de Recursos Humanos em 2006 e novamente em 2007. Seu livro "Human Resource Champions: The Next Agenda for Adding Value and Delivering Results", publicado pela Harvard Business School Press em 1997, lançou um novo conceito. Partindo da idéia de que em uma economia baseada no conhecimento as pessoas são o ativo mais valioso de uma empresa, ele argumentou que os departamentos de RH tradicionais não estavam aptos a se dedicar à busca de talentos, por terem uma cultura centrada na administração burocrática de salários, pensões e queixas trabalhistas.

Alfred Sloan

A Economist o considera o mais original dos executivos-chefes e pensadores das teorias organizacionais de todo o século XX. Seu livro "Meus Anos com a General Motors" se tornou um clássico da gestão. O livro foi escrito por Alfred Sloan com a ajuda de John McDonald, um editor da revista Fortune, e de um jovem historiador chamado Alfred Chandler. Sloan construiu sua reputação como presidente da GM, cargo que assumiu em 1923. A maneira por meio da qual ele reorganizou a empresa se tornou o modelo para quase todas as entidades corporativas no resto do século XX. Ele dividiu a GM em unidades autônomas que ficaram sujeitas apenas aos controles financeiro e político de uma pequena equipe central.

Michael Hammer

Quando ainda era professor de ciências da computação do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Michael Hammer teve a ideia mais importante do mundo dos negócios nos anos 1990: a reengenharia. Hammer definiu a reengenharia como o "repensar fundamental e o redesenho radical dos processos empresariais com o objetivo de obter melhorias significativas em indicadores críticos de desempenho". Sua ideia, primeiro exposta em um artigo na Harvard Business Review, foi posteriormente desenvolvida em um livro que Hammer escreveu com James Champy, fundador da consultoria CSC Index. Milhões de cópias do livro foram vendidas. A reengenharia se tornou tão popular que uma pesquisa nos anos 1990 revelou que ela foi adotada por quase 80% das 500 maiores empresas do mundo.

Theodore Levitt

Nascido na Alemanha, Theodore Levitt (1925-2006) emigrou para os EUA com seus pais aos 10 anos de idade. Apesar de sua origem, integrou o Exército norte-americano e serviu na Europa na II Guerra Mundial. Após a guerra, Levitt se tornou PhD em economia pela Universidade do Estado de Ohio. Durante quase 30 anos Levitt foi professor da Escola de Administração de Empresas da Universidade de Harvard. Foi quando começou também a ensinar marketing. Reza a lenda que ele nunca havia lido um livro sobre o assunto antes. Levitt é famoso por duas coisas em particular: um artigo publicado em 1960, o "Miopia em marketing", e seu pedido de demissão após quase 30 anos no cargo de redator da Harvard Business Review, onde o artigo foi publicado pela primeira vez. Em "Miopia em Marketing", Levitt afirmou que as empresas deram muita atenção à produção e pouca à satisfação dos clientes. Hoje essa mensagem pode soar velha, mas na época foi revolucionária.

Peter Drucker

O mais famoso teórico da Administração de Empresas foi este austríaco radicado nos Estados Unidos. Ele viveu de 1909 a 2005 e foi o autor de mais de trinta livros.
Drucker iniciou sua carreira na Alemanha, em Frankfurt, como jornalista. Ele se mudou para a Inglaterra no começo dos anos 1930, e de lá para os EUA em 1937. Lá ficou até morrer 68 anos depois. Ele começou sua carreira americana como correspondente de vários jornais ingleses.
De 1950 a 1972 foi professor de Administração na Universidade de Nova Iorque.
Em 1971 ele se mudou para a Califórnia para ajudar a criar o primeiro curso de MBA executivo do país, na Universidade de Claremont.